Além de Metal Gear Solid, a Konami é muito conhecida pela franquia Castlevania, que teve seu inicio em 1986 como Akumajō Dracula no Famicom Disk System e desde então recebeu diversos títulos para vários consoles durante as gerações. Porém, a série não vê nenhuma novidade desde Castlevania: Lords of Shadow 2 (2014). Para suprir a necessidade de um jogo mais parecido com os originais, em 2015 o produtor de longa data da série Koji Igarashi iniciou uma campanha no Kickstarter para um sucessor espiritual da série chamado Bloodstained: Ritual of the Night. O Kickstart foi um grande sucesso e atingiu 5.5 milhões de dólares, tornando o game um dos mais bem sucedidos na história do site.
Mas porque estamos falando de Castlevania e todas essas outras coisas?
Esse prologo é necessário para conseguirmos entender Curse of the Moon, que basicamente é um “extra” do kickstart de Ritual of the Night que foi desbloqueado no momento em que o projeto atingiu 4.5 milhões de dólares.
Enquanto Ritual of the Night se baseia totalmente em Castlevania: Symphony of the Night, Curse of the Moon presta homenagem aos clássicos títulos do Castlevania de 8-bits.
Bloodstained: Curse of the Moon é um jogo de plataforma 8-bit lançado em 2018 para PC/PS4/PSVita/Xbox One/Switch/3DS desenvolvido e publicado pelos estúdios Inti Creates e ArtPlay.
Em Curse of the Moon jogamos como Zangetsu, um espadachim que foi amaldiçoado por demônios com a maldição da lua. A história é simples como na maioria dos jogos 8-bits: Zangetsu prometeu exterminar todos os demônios que encontrar na frente para vingar seu passado.
A parte mais interessante do jogo é que toda sua jogabilidade vem dos títulos de Castlevania da era NES. Portanto, tudo que temos é aquilo que já conhecemos, porém em alta resolução.
Ao decorrer das três primeiras fases encontramos personagens que se tornam aliados, sendo eles: Miriam, que luta com seu chicote ao melhor estilo Belmont, Alfred, um alquimista que conta com ataques mágicos e Gebel, um vampiro que consegue se transformar em morcego. Cada um conta com habilidades especiais e ataques diferenciados. Todas as fases (inclusive a primeira que, na primeira vez que jogamos estamos sozinhos) possuem caminhos que podem ser apenas acessados com determinado personagem, o que dá um valor de repetição ao jogo.
Outro detalhe muito interessante é a opção de voltarmos as fases utilizando o poder ‘Curse of the Moon’, para conseguirmos pegar itens que eventualmente deixamos passar, recuperar nossa vidas ou apenas explorar a fase com outro personagem.
Divido entre 8 fases, 9 chefes, 6 finais e 4 tipos de jogo, Curse of the Moon é um jogo curto porém extremamente difícil para os padrões atuais. Ele entrega exatamente aquilo que promete: uma experiencia fiel a dos clássicos títulos da série Castlevania.
E você, já conhecia Bloodstained: Curse of the Moon?
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