O final dos anos 90 foi uma época de exploração e inovação para o mundo dos videogames. Enquanto muitos títulos buscavam ação intensa e gráficos 3D, alguns optaram por trilhar um caminho diferente, proporcionando uma experiência mais contemplativa e enriquecedora. Pandora’s Box, é um desses jogos. Mergulhando profundamente na mitologia e na arte, este título não é apenas um quebra-cabeça, mas uma jornada que desafia tanto a mente quanto os olhos. Se você aprecia a combinação de arte e desafio, prepare-se para uma viagem inesquecível. Pegue seu mouse e fique à vontade.
Em 1999, a Microsoft e Alexey Pajitnov, o cérebro por trás do icônico Tetris, trouxeram ao mundo Pandora’s Box para o Windows 95. Mas, em vez de explorar os domínios familiares dos blocos, Pajitnov nos desafiou com uma aventura global. Neste jogo, somos conduzidos através de continentes, em busca de peças dispersas da enigmática caixa de pandora, com a missão de reverter o caos desencadeado pelos “tricksters” de várias mitologias que se libertaram com sua abertura.
Embora inspirado por mitologias, a essência de Pandora’s Box não se limita à sua narrativa e a equipe de desenvolvimento dedicou uma atenção meticulosa aos detalhes, garantindo que cada aspecto do jogo fosse único. A trilha sonora complementa perfeitamente a atmosfera misteriosa, enquanto os designs de cada quebra-cabeça refletem a diversidade e a riqueza das culturas que eles representam. É esse equilíbrio que faz do título Box uma experiência verdadeiramente única.
A riqueza visual aqui também impressiona. As fotografias, obras de arte e artefatos históricos são transformados em puzzles que desafiam nossa percepção visual e nosso raciocínio lógico. E, se você tem nostalgia da era Windows 95, verá que Pandora’s Box é, de certa forma, uma celebração do que o sistema operacional podia fazer à época. A utilização do DirectX, em particular, permite que as imagens sejam manipuladas de maneiras antes impossíveis, trazendo dinamismo e frescor ao gênero.
O título também pode se orgulhar de ter uma variedade impressionante de puzzles (350 no total). Cada um com sua própria pegada e desafio, alguns remetendo a quebra-cabeças tradicionais, outros trazendo ideias inovadoras. A liberdade de escolher qual resolver e qual deixar de lado traz um ar de estratégia, tornando a experiência mais dinâmica.
No entanto, o que realmente faz Pandora’s Box se destacar é sua abordagem única à jogabilidade. Em vez de confiar apenas em reflexos rápidos ou habilidades estratégicas, ele incentiva os jogadores a pensar para superar os desafios, sendo acessível tanto para os aficionados por puzzles quanto para os novatos.
E você, já conhecia Pandora’s Box? Pretende jogar?
Games&Cigarettes 
Deixe um comentário